ARQUITETURA DINAMARQUESA

Se nos lêem regularmente sabem que ligamos a arquitetura, o Tiago mais numa perspectiva profissional, e a Raquel só pela estética. Copenhaga é uma ótima cidade para procurar edifícios “diferentes” e ficar maravilhado. Tínhamos alguns já referenciados a partir do instagram e outros descobrimos passeando por lá. Existe muito que ver na arquitetura dinamarquesa.

Estávamos alojados em Christianshavn, pertinho da estação de metro, e logo aí temos a ponte inaugurada em 2015, a Cirkelbroen. A ponte é pedestre e abre para que os barcos atravessem o canal. Faz-nos lembrar um barco, com os seus mastros, pois Olafur Eliasson teve o cuidado de se inspirar no passado de navegação de Copenhaga. Os moradores podem receber a chave que abre a ponte. Quem não gostaria de ter um barco e a chave que abre a “porta” do seu canal à porta de casa?

Do outro lado da margem, em frente à ponte, temos a biblioteca. O Black Diamond é um edifício imponente que, com o reflexo da água do canal na sua superfície, faz mesmo lembrar um diamante. Oferece dois museus e tem um edifício novo, de 1999, ligado ao original.

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O edifício da Ópera deve ser visto. Foi oferecido por uma fundação e inaugurado em 2005. O auditório tem o equivalente a 1,5 kg de ouro.

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Tínhamos feito o trabalho de casa e apontado alguma arquitetura dinamarquesa que nos interessasse. Assim fomos atrás de Tietgenkollegiet, um alojamento de estudantes que nos maravilhou. É um edifício circular com pequenos apartamentos individuais, ginásio, salas de estudo, cozinhas e um jardim interior. O edifício é tão atrativo que, por momentos, morremos de inveja dos estudantes dinamarqueses. Nesta zona não é o único edifício “fora” que vimos, portanto é um passeio bastante agradável.

arquitectura dinamarquesa
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A central elétrica, ARC I/S Amagervaerket, de 0 emissões de CO2. Esta central é a que tem uma pista de ski por cima que abriu este mês (abril de 2019), tal como os jardins Tivoli. Supostamente a grande chaminé solta fumo em forma de anéis, não vimos, só fumo normal, mas foi um fim de semana ventoso. Este é um dos grandes passos da cidade para ser uma capital neutra nas emissões de carbono.

Junto aos jardins Tivoli, já do outro lado da cidade temos o centro de conferências Axelborg Konferencesal. É por dentro que nos despertou a atenção, mas estava fechado, abre durante a semana e para eventos. No piso de baixo do mesmo edifício temos o Copenhagen Visitor Service, onde terão todas as atrações expostas numa parede. Deve ser do apoio aos visitantes mais completo que já vimos.

No mesmo quarteirão têm a Axel Tower, um carismático edifício de 2017. As torres redondas que constituem o edifício fazem um efeito muito engraçado vistas de baixo. É mais um exemplo do quão arrojada pode ser a arquitetura dinamarquesa.

arquitectura dinamarquesa
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A torre redonda também nos atrai pela forma como se sobe, em rampa.

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A igreja de Mármore é bastante bonita, toda em mármore. O acesso é grátis.

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O edifício da UNICEF que se vê do outro lado, quando visitam a estátua da pequena sereia geneticamente modificada, é também um edifício que merece ser referido.

Há muitos outros exemplos, mas em dois dias não se consegue visitar tudo o que se quer.

365 dias no mundo estiveram em Copenhaga de 9 a 10 de março de 2019

Raquel

Gosto de viajar depressa ou devagar. Gosto de conhecer pessoas, de ouvir as suas histórias, de experimentar as comidas dos países que visito. Falo pelos cotovelos e tenho uma lista de sítios a conhecer que todos os anos duplica de tamanho. Não gosto de desporto, mas de vez em quando perco a cabeça e experimento algum novo.

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